Ela vende atitude




"Poderosa! Gostosa! Tira a roupa!" O grito das fãs dá o tom do show Dois Quarto, de Ana Carolina, que segue para São Paulo (de 2 a 7 de agosto, no Tom Brasil) depois de estrear no Rio de Janeiro. a cantora mineira provoca a platéia com canções como "Eu comi a Madonna". Na tela, cenas sadomasoquistas, de um filme antigo da atriz Betty Page. Mas esse é só o começo. Ana também é romântica e sofisticada. Trinou quatro meses para apresentar "É Isso Aí" ao piano, sozinha. O show também traz músicas de CD's antigos. O que é bom, pois são superiores às novas e mostram uma mineira de voz rasgada, que impressiona pelo timbre e pelo estilo, deixando claro por que ela é uma das cantoras que mais vendem discos no Brasil.

Fonte: Revista Época

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"Meu estilo é: faço o que gosto"

Uma das cantoras mais festejadas - e que mais vendem discos no Brasil - Ana Carolina diz que seu novo show é power pop, confessa que adora que seus fãs sejam escandalosos e afirma que ter assumido sua bissexualidade melhorou sua relação com o público.
Ana Carolina: "A sinceridade é minha arma contra a hipocrisia"


ÉPOCA - Como é ser uma das cantoras mais amadas do Brasil?

Ana Carolina - Faço o que posso para merecer. Me sinto honrada!

ÉPOCA - Seu show é bastante eclético. Como você o classificaria, dentro da sua carreira?

Ana Carolina - Eu diria que é power pop: toco baixo, guitarra, violão, pandeiro e piano. A banda tem nove componentes e o repertório é um apanhado de todos os meus discos, que trazem desde as baladas mais suaves ao rock pesadão. Canto também duas canções gravadas por outras intérpretes como Eu que não sei quase nada do mar (Ana Carolina/ Jorge Vercilo), gravada por Maria Bethânia, e Cabide (Ana Carolina), gravada por Mart'nália. Faço três regravações: Fever, Eu sou melhor que você e Três (Marina Lima e Antonio Cícero).

ÉPOCA - O quanto você mantém de seu estilo de começo de carreira?

Ana Carolina - Tudo, porque o meu estilo é: faço o que gosto! Minhas influências são muitas e vão do samba ao techno, portanto sou uma condensadora de estilos e gosto de me sentir assim.

ÉPOCA - Seu público é bastante escandaloso - grita, elogia, canta junto bem alto. Você gosta?

Ana Carolina - Claro que sim! Quando estou no palco e vejo que minhas músicas dão sentido à vida daquelas pessoas que me assistem, instantaneamente essas pessoas atribuem sentido às músicas que faço.

ÉPOCA - Ter assumido sua bissexualidade publicamente mudou, de alguma forma, sua maneira de se relacionar com o público?

Ana Carolina - Para melhor. A sinceridade é minha arma contra a hipocrisia.

Fonte: Época

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Rodrigo Bittencourt lança "As pequenas coisas"

Esse aí do lado da Ana é Rodrigo Bittencourt que estará lançando seu segundo disco em agosto intitulado de Coleção de Amores.

Dentre as faixas estará uma chamada de " As pequenas coisas" que foi liberada pela Ana e composta pela própria.

As pequenas coisas

Ser melhor está nas pequenas coisas
Ser melhor está
O não não é melhor que as pequenas coisas
As pequenas coisas não importam

Pro desatento
O desatento não está desconte
O descontente quer algo maior
O maior não é melhor que as pequenas coisas

O detalhe é o negro no fundo do quadro
O quadro tem o tom dos vestido da mulher
A mulher com a cara cheia de Avon
A vontade de ser melhor

Fonte: Notas Musicais

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Ana Carolina leva vips a show

Terceiro dia de espetáculo tem Milton Nascimento, Maurício Mattar e Paola Oliveira


Foto: Isac Luz

Mauricio Mattar e Paola Oliveira no show  de Ana Carolina


Ana Carolina levou mais vips a seu show na noite deste sábado, 21. O mineiro Milton Nascimento, o casal Maurício Mattar e Paola Oliveira, as atrizes Ana Beatriz Nogueira e Lúcia Veríssimo, o ator Daniel Del Sarto e Antônio Pitanga e Benedita da Silva estiveram no Canecão para conferir a performance da cantora que vem lotando a casa.

Além dos famosos, Ana levou à casa de shows uma legião de fãs histéricos, com todas as músicas na ponta da língua.

Até uma sósia de Ana esteve na platéia. Na entrada do show, outros fãs gritavam “Ana” e “linda” para a cover, que fazia poses, felicíssima.
Paola Oliveira chegou de mãos dadas com a sogra, Liedir. “Já fui ao show da Ana há muito tempo, no ano 2000, mas agora já é uma outra Ana, mais potencializada”, disse Maurício. 
FÃS E AMIGOS

Foto: Isac Luz

Milton Nascimento no Canecão


Já Lúcia Veríssimo disse freqüentar muitos espetáculos e ter assistido a todos os de Ana.

O cantor Milton Nascimento revelou ser amigo pessoal de Ana, a quem vê em Minas. No entanto, essa foi a primeira vez que ele assistiu a uma apresentação da cantora no palco.

“Ela é muito bom em tudo. Esse é um espetáculo que não poderia deixar de ver”, disse. Miltom também revelou que ainda não compôs nada em parceria com Ana, mas que isso pode vir a acontecer. “Gostaria muito”, disse o cantor.

Citada como sua música preferida do repertório de Ana por Maurício Matar, “Rosas” abre o show de Ana e volta no bis, empolgando a platéia.

A cantora se solta no palco dançando a canção que diz que “toda mulher gosta é de rosas”. Muitas fãs também carregam a flor nas mãos para entregá-la à cantora.

As rosas também fazem parte de um dos momentos mais emocionantes do show. Uma enorme cortina de rosas vermelhas se estende pelo palco enquanto Ana canta, ao piano, a música “É isso aí”.

Fonte: EGO

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Dois Quartos: Roteiro e produção feitos para funcionar em grandes teatros e conquistar fãs

Grandiloqüência que leva à cartase

Num Canecão superlotado, Ana Carolina confirmou a força de seu estilo exagerado na noite de quinta feira, na estréia de "Dois Quartos". O clima era de delírio, com fãs igualmente exagerados gritando os habituais "poderosa", "tira a roupa", "eu te amo" etc.

Gosta-se ou não do trabalho de Ana Carolina, ela mostra no palco por que é cantora e compositora de maior sucesso na música brasileira do século XXI: abusa da dramaticidade em seu canto, com a afinação sempre perfeita; as letras das canções têm como temas preferenciais o sexo e as paixões amorosas; enquanto o instrumental de sua ótima banda apela quase sempre para a grandiloqüência. O resultado? Um power pop (mesmo que passe até pelo samba, como Cabide, feito sob medida para Mat'nália) para funcionar em grandes teatros.

Roteiro bem amarrado conduz ao óbvio clímax

Tal receita poético-musical é reforçada pela direção de Monique Gardenberg e Guilherme Leme num roteiro que, bem amarrado, alterna na primeira metade diferentes gêneros _ do tango "Três" (de Marina Lima e Antonio Cícero) à balada suave "Carvão" (Ana Carolina) ou à guarânia "Eu que não sei quase nada do mar" (Ana Carolina e Jorge Vercilo) _para depois enveredar por canções pop de leveza mais pesada, que deságuam num óbvio clímax. Os cenários de Gringo Cardia, com uma cortina de espelhos ao fundo, mudando de cor dependendo da iluminação de Maneco Quinderé; e as projeções usadas em alguns momentos completam o aparato de “Dois Quartos” no palco.

Se o disco duplo homômico _lançado no segundo semestre do ano passa pela Sony BMG _ oferecia outras facetas de Ana Carolina, com algumas faixas flertando com a sutileza da Bossa Nova, outras com experimentalismo, o show que agora chega no Rio, depois de sua estréia polêmica, há um mês, em Belo Horizonte, não arrisca. É Ana Carolina para as massas. E a tal polêmica, a projeção de cenas pretensamente eróticas durante a música “Eu comi a Madona” parece factóide: os trechos de filmes de Bettie Page nos anos 50 não têm nada de escandalosos, ainda mais ao lado da ousada letra de Ana Carolina, Mano Melo, Antonio Villeroy e Alvim L., com versos como “Me esquenta com o vapor da boca/ E a fenda mela/ Imprensando minha coxa/ Na coxa que é dela/ (...)/ É dessas mulheres pra comer com dez talheres/ De quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé.”

Fãs exaltados interrompem até as falas da cantora


“Eu comi a Madona” é, aliás, uma das mais fracas do novo disco. Mas, apelativa que é, teve direito a nova dose tanto no disco (remixada pelo DJ Zé Pedro) quanto no show, fechando a noite como segundo número do bis. Já o sucesso “É isso aí” (versão que Ana Carolina e Seu Jorge gravaram para “The blower’s daughter” de Damien Rice) ficou menos insuportável com Ana Carolina acompanhado-se ao piano e o violão celo de Iura Ranevsky ao fundo. Insuportável mesmo era aturar os fãs mais exaltados que berravam e até interrompiam as falas da cantora, que, em certo momento pediu: “Menos”. Fãs que, em sua balbúrdia, ignoravam o solo de violão celo antes do momento à la Maria Bethânia, no qual Ana Carolina declama trechos do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar e do russo Boris Pasternak. Por falar em Bethânia, antes de “Eu que não sei quase nada do mar”, Ana Carolina contou da surpresa que foi receber o telefonema da cantora baiana pedindo uma canção que teria o mar como tema _tudo certo, não fosse o fato dela ter omitido o nome do parceiro Vercilo.

Detalhes que, no entanto, não incomodam o público-alvo da cantora, que parece experimentar uma catarse.

Fonte: O Globo

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Sósia tumultua show de Ana Carolina no Rio

Um sósia de Ana Carolina agitou a platéia do show do polêmico showDois Quartos da cantora na noite deste sábado no Rio de Janeiro. Na entrada do show, fãs gritavam "Ana" e "linda" para a cover.

O espetáculo Dois Quartos é dirigido pela cineasta Monique Gardenberg e pelo ator Guilherme Leme. Ana canta a provocante Eu Comi a Madona. No telão, um vídeo mostra a musa sadomasoquista Bettie Page em cenas quentes com outra mulher.

O show de Ana Carolina reúne 20 canções, entre elas Pra Rua me Levar, Encostar na Tua, Rosas, Uma Louca Tempestade e Cabide, gravada por Mart'nália, entre outras.





Fonte: Terra

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Estréia carioca de Ana Carolina foi comportada

Muito barulho por nada. A julgar pela estréia carioca do show Dois Quartos, de Ana Carolina, na noite de ontem, não havia motivo para tanto tititi virtual entre o público da artista por conta de um tom supostamente obsceno do início do espetáculo. Dirigida com requinte por Monique Gardenberg, a cantora apresentou um show até comportado. Os vídeos de carinho lésbico exibidos em Eu Comi a Madona são tão inocentes que poderiam passar na Sessão da Tarde. Foi o único momento mais quente de um show cujo calor veio sobretudo da platéia turbinada por fãs fiéis. O roteiro reeditou a irregularidade do disco duplo que batiza e inspira o show. Mas houve bons momentos, como o samba Cabide e Eu que Não Sei Nada do Mar. A propósito, Ana tem dado suas melhores músicas para outros intérpretes. Sinal de generosidade, mas, se tivessem entrado no CD Dois Quartos, as duas músicas citadas jogariam o álbum para cima.

Fonte: O Dia

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Ana Carolina realiza show no Rio e ganha elogios de famosos



A nora mora nos Estados Unidos, mas não perde uma apresentação sequer de Ana Carolina no Brasil. A sogra, figura acostumada às baladas, nunca havia assistido nenhum show da cantora. Mas na noite de quinta-feira (19), Susana Vieira – louríssima - atendeu à sugestão de Luciana e, acompanhada do filho, Rodrigo, e da nora, foi ao Canecão, na Zona Sul do Rio, assistir à cantora mineira. “Essa é a primeira vez que a vejo pessoalmente. Adoro o jeito dela cantar, mas nunca tinha conferido de perto. A minha nora é louca por ela e sempre vai aos shows, disse que eu não podia perder. Ana Carolina tem picardia, se diverte e diverte a gente. Ela poderia tranqüilamente ter sido uma atriz, adorei”, diz Susana à reportagem de O Fuxico. Há dois anos sem se apresentar no Rio, Ana Carolina levou ao palco o show Dois Quartos, dirigido por Guilherme Leme, diante de uma platéia lotada e entusiasmada. Gritos de “gostosa” eram repetidos a cada instante. E ela respondia à altura. “Menos, nem tanto. Depois a gente fala em particular”, brinca.
A primeira música tocada no espetáculo foi Eu Comi a Madonna. Durante a apresentação foi mostrado o polêmico vídeo-erótico, com imagens dos anos 50, que foi bastante criticado em sua exibição em Belo Horizonte. Longe do burburinho da fila do gargarejo, Adriana Esteves assistiu à apresentação acompanhada por amigos. “Não sou apenas fã, sou amiga dela. Não poderia perder esse show”, diz. Vera Zimermann, Betty Lago, Maria Clara Gueiros, Gabriel Braga Nunes, Isabela Taviani, Cristiana Oliveira e o namorado, Khalel, Flavia Monteiro, entre outros, conferiram a performance de Ana Carolina.

Fonte: O Fuxico

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Com vídeo pornô, Ana Carolina faz show no Rio

A cantora Ana Carolina realizou a primeira apresentação do polêmico show Dois Quartos em palcos cariocas na noite desta quinta-feira, no Canecão, Botafogo, zona norte do Rio de Janeiro. Ela subiu ao palco por volta das 22h quando a casa de espetáculos já estava lotada.

A cantora entra em cena com um medley (que inclui Fever, de 1956, regravada por Madonna no CDErótica) e cantou a provocante Eu Comi a Madonna, com versos de erotismo explícito, em que fala de intimidades e posições sexuais. No telão, um vídeo mostra a musa sadomasoquista Bettie Page em cenas quentes com outra mulher.

Durante uma hora e quarenta minutos de apresentação, Ana Carolina tocou guitarra, violão e emendou no piano canções românticas como o hit É isso aí. Entre as músicas que levantaram o público, sucessos como Rosas, Pra rua me Levar e Uma Louca Tempestade.

Entre as composições de autoria da cantora, a música Eu que não sei quase nada do mar estava incluída no repertório. E a própria Ana Carolina explicou a origem da canção.

"Um dia eu estava em casa e a Maria Bethânia me ligou. Ela pediu para eu fazer uma canção sobre o mar. Na hora eu pensei: 'mas eu sou mineira, não sei muita coisa sobre o mar'. Porém, é lógico que eu não neguei. Então, de repente, me veio à inspiração", afirmou.

Após o show, o público saiu satisfeito da casa de espetáculos. O Web Designer Vinicius Marcondes disse que foi a namorada quem pediu para ver a apresentação. "Mas agora eu também virei fã da Ana. Ela é fantástica", afirmou.

Já a bancária Vanessa da Costa comentou que não conseguiu sair de perto do palco. "Eu precisava muito ir ao banheiro, mas não quis perder nenhuma canção."

A turnê carioca de Ana Carolina ainda terá 7 shows no Canecão, nos dias 20, 21 e 22 e nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho.

Fonte: Terra

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Monique adorna com requinte 'quartos' de Ana


Resenha de Show
Título: Dois Quartos
Artista: Ana Carolina (em foto de Lu Yoshikawa)
Local: Canecão-Petrobrás (RJ)
Data: 19 de julho de 2007 
Cotação: * * 1/2

Sem a aura de ousadia libidinosa alimentada por parte do público que assistiu à estréia, em Belo Horizonte (MG), em junho, o novo show de Ana Carolina, Dois Quartos, chegou ao Rio de Janeiro na noite de quinta-feira, 19 de julho, com baixo teor de erotismo. E o público que abarrotou o Canecão não deu sinais de incômodo com as inocentes cenas de amor lésbico vistas nos vídeos de Bettie Page projetados enquanto a cantora apresentou o tema Eu Comi a Madona. O primeiro número, Cantinho, que incorpora músicas gravadas por Madonna (Fever) e Moreno + 2 (Eu Sou Melhor que Você), prenunciou show quente, mas o calor veio, sobretudo, da platéia que idolatra Ana e faz coro em seus versos confessionais.Dois Quartos reafirma a sintonia entre a artista e o seu público.

O que se viu foi um show dirigido com sofisticação por Monique Gardenberg, com luxuoso cenário (um mix de cortinas e painéis espelhados) e iluminação arrasadora. Se há algum problema na decoração dos quartos, é no repertório que fica irregular quando Ana lança mão das músicas contidas no álbum duplo que batiza o espetáculo. E, no confronto com as músicas de CDs mais antigos (TrancadoConfessoUma Louca Tempestade), as novas perdem. Com exceções de CarvãoRuas de OutonoVai e algumas poucas outras. O set político - com Nada te Faltará e O Cristo de Madeira- resulta pouco impactante, apesar da projeção de imagens fortes.

Bloco por bloco, soa mais sedutor o que emenda Eu que Não Sei Quase Nada do Mar (a canção feita por Ana e Jorge Vercilo para Maria Bethânia), TrancadoPra Rua me Levar (outra música dada para a Abelha Rainha) e Encostar na Tua. São momentos em que a cumplicidade com a platéia é maior. E Ana tem seu público na sua mão. A ponto de se arriscar no piano em É Isso Aí, de recitar (mal) um texto e de fazer uma infeliz incursão pelo repertório de Marina Lima. A letra de Três pedia uma leveza que Ana não tem em cena. Ao contrário, ela se porta como uma Leoa - como bem já a definiu certa vez a própria Bethânia - que engole o palco com voracidade.

set de sambas tem repertório irregular, mas destaca uma música que Ana ainda não gravou: Cabide, cantada pela autora com um naipe de pandeiristas à frente. Um momento que se prolonga com o duelo de pandeiros travado por Ana (que se garante muito bem no instrumento) em pé de igualdade com o exímio percussionista Leonardo Reis. Terminado o espetáculo, paira a sensação de que Dois Quartos não é tão sedutor quanto o anterior Estampado. Mas Ana prima por não repetir fórmulas. Ela apresenta realmente um novo show, com outra estética e com outra linguagem. Ganha ponto por isso. E - nisso - reside o maior mérito de seu espetáculo.
Fonte: Notas Musicais

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Ana Carolina vai usar vídeo picante em show do Rio

O polêmico show Dois Quartos, de Ana Carolina, que dividiu fãs da cantora em Belo Horizonte no mês passado - umas gritaram propostas impublicáveis na platéia, outras se disseram escandalizadas - chega ao Rio para temporada de duas semanas no Canecão. Dirigido pela cineasta Monique Gardenberg e pelo ator Guilherme Leme, o espetáculo promete provocar frenesi logo no início.

Ana entra em cena com um medley (que incluiFever, de 1956, regravada por Madonna no CDErótica) e canta a provocante Eu Comi a Madonna, com versos de erotismo explícito, em que fala de intimidades e posições sexuais. No telão, um vídeo mostra a musa sadomasoquista Bettie Page em cenas quentes com outra mulher.

"Para essa música busquei referências no show Erótica, da Madonna, que por sua vez era inspirado na Bettie. É um vídeo bem-humorado, não tem nada de escandaloso", diz Guilherme. Outros vídeos ilustram diferentes momentos do show, que reúne 20 canções, entre novas e sucessos. Pra Rua me Levar e Encostar na Tua, além de Cabide, gravada por Mart'nália, estão garantidas.

Fonte: O Dia

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A Cantora Ana Carolina Chamou Atenção para o Diabetes


A cantora Ana Carolina, que tem diabetes tipo 1, fez uma turnê, de 19 a 22 e de 26 a 29 de julho, no Canecão - Rio de Janeiro. Durante os espetáculos, a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ) realizou testes gratuitos de glicemia para a os que desejaram e estiveram na platéia.

No mesmo período dos shows, mas durante o dia, a equipe de profissionais e voluntários da entidade percorreu, a bordo do ADJ Móvel – unidade móvel da Associação, por alguns bairros da cidade, como Copacabana, no Calçadão; e Leblon, na Paróquia Santos Anjos - Av. Afrânio de Melo Franco, 300 - e também no Calçadão.

Esta iniciativa de educação em diabetes e aferição de glicemia foi uma parceria com a Associação dos Diabéticos da Lagoa (ADILA).

Além da ADJ, a turnê “Dois Quartos” contou com o apoio do Ministério da Saúde e da Johnson & Johnson.

Fonte: SBD

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A durona Ana Carolina


Cantora não vai mudar nada no show que vem causando protestos pelo conteúdo erótico das canções e dos vídeos exibidos

A cantora Ana Carolina é uma das campeãs em venda de discos no Brasil – já evaporaram das lojas 200 mil cópias de seu último CD, chamado Dois quartos. É com essa credencial que Ana Carolina se faz durona e inflexível: chovam-lhe críticas e protestos na temporada de shows que dará no Rio de Janeiro e em São Paulo para divulgar esse seu novo trabalho, ela não mudará absolutamente nada no espetáculo. A julgar pelo balão de ensaio que foi a sua apresentação meteórica de três dias em Belo Horizonte, problemas podem vir. Motivo: na capital mineira a cantora foi violentamente criticada devido à música Eu comi a Madona (Ana Carolina usa somente um n no nome Madona, deixando pairar a dúvida se ela se refere ou não à consagrada popstar, e faz isso para evitar eventuais dores de cabeça na Justiça). Eis o trecho da letra que boa parte de seu público abominou: “Me esquenta com o vapor da boca e a fenda mela/imprensando a minha coxa na coxa que é dela.” O show é dirigido pela cineasta e diretora teatral Monique Gardenberg que faz com que sejam projetadas no palco imagens da americana Betty Page (musa sadomasô de seis décadas atrás) enquanto Ana Carolina abre a voz.“Acho louco os protestos, porque é um vídeo de 1950 exibindo uma técnica milenar de amarrar o parceiro”, ensina a cantora.
Há outro trecho de letra bastante pesado, embora muito bem construído e com forte crítica social. Está na composição Nada te faltará. Diz: “Meninas sangrando na boca/e no meio das pernas/no meio da noite tomando cacete.” Juntando todas essas letras mais o vídeo que ensina a amarrar o amante, Ana Carolina fica fria: “Acho que a platéia do Rio de Janeiro vai entender a mensagem”. Mais ainda, ela admite corajosamente que ousadias como essas lhe dão prazer. “Gosto de brincar com a liberdade. Ouve quem quiser ouvir, vai ao show quem quiser ir. Quer o público pague ou não pague para ouvir ou ver Ana Carolina, Ana Carolina paga para ver a reação do público. “A arte não faz sentido se não mexer no buraco do outro”, diz ela. Em Madona, grafado com um n só para não gastar rios de dinheiro em indenização, Ana Carolina não mexeu.
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 Como Madonna
Em vários momentos do show, a platéia vai lembrar da popstar americana que inspira Eu comi a Madona (com um M só, para evitar processo). A artista sadomasoquista Betty Page inspirou os clipes do CD Erotica, Madonna costuma brincar com a bissexualidade e a canção Like a prayer mistura religião e erotismo em ritmo de gospel.





Fonte: Isto É

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Turnê "Dois Quartos", de Ana Carolina, chega a São Paulo


A cantora Ana Carolina chega ao palco do Tom Brasil com o show "Dois quartos" que, em muitos momentos, promete surpreender os fãs. Com cerca de 20 canções, a maioria do disco duplo de mesmo nome, o espetáculo fica na casa da zona sul paulistana dos dias 2 a 5 de agosto.

Cantora Ana Carolina traz show com vídeo polêmico ao Tom Brasil
Cantora Ana Carolina traz show com vídeo polêmico ao Tom Brasil
No repertório estão canções de seu álbum duplo mais recente, como "Nada te faltará", "Rosas", "Tolerância" e "Ruas de Outono" e hits como "Pra Rua Me Levar" e "Encostar na Tua". Logo no início da apresentação, que se diferencia da última turnê pelo clima minimalista, Ana Carolina emenda as músicas "Cantinho", "Fever" (que teve releitura de Madonna no CD "Erotica", de 1992), 'Eu Sou Melhor Que Você' (de Moreno Veloso) e "Eu Comi a Madona".

Entre as novidades, estão os vocais dos companheiros de palco da cantora e as incursões de Ana Carolina pelo piano, instrumento que toca pela primeira vez em público. "Foi o desafio maior. Estudei quatro meses para apresentar 'É isso aí' ao piano. Queria dar um novo frescor a essa música", comenta.
Um dos momentos mais polêmicos, no entanto, é a exibição de vídeos de duas mulheres enquanto Ana canta "Eu Comi a madona". "O Guilherme Leme, co-diretor do show, achou imagens antigas de sadomasoquismo feminino, feitas por Betty Page. Mas as mulheres estão tão compostas, que as cenas terminam por ser cômicas. Não tem nada pornográfico, como andaram dizendo por aí", explica Monique Gardenberg, diretora do espetáculo.

Ana Carolina
Quando: 2 de agosto, às 21h, 3 e 4 de agosto, às 22h, e 5 de agosto, às 20h
Onde: Tom Brasil Nações Unidas (r. Bragança Paulista, 1281, Chácara Santo Antônio, tel. 0/xx/11/2163-2000)
Quanto: de R$ 60 a R$ 150

Fonte: Folha de São Paulo

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Ana Carolina faz quatro shows no Tom Brasil

A casa de espetáculos paulistana Tom Brasil, localizada no bairro da Chácara Santo Antônio, recebe umas das vozes mais belas da música popular brasileira, nos dias 02, 03, 04 e 05 de agosto (de quinta a domingo).

Quem sobe ao palco é a cantora e compositora mineira Ana Carolina (foto), que traz à capital paulista a turnê Dois Quartos. O show é composto por aproximadamente 20 músicas, como Eu comi a Madonna, Nada te faltará, Rosas, Ruas de Outono, Pra Rua Me Levar e Encostar na Tua.

A maioria das músicas são do álbum duplo de Ana. O show de quinta-feira (02 de agosto) começa às 21h. Na sexta e no sábado, as apresentações tem início às 22h e no domingo o show começa mais cedo, às 20h.

Os ingressos custam entre R$60 e R$150.

Serviço: 02/08 – Ana Carolina
Serviço: 03/08 – Ana Carolina
Serviço: 04/08 – Ana Carolina
Serviço: 05/08 – Ana Carolina

Fonte: Oba Oba

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Sem meias palavras

Filme de Bettie Page em show de Ana Carolina gera escândalo.

Um trecho do poema "É impróprio ser famoso", do escritor russo Bóris Pasternak, escolhido por Ana Carolina para o roteiro de seu novo show, "Dois Quartos", diz que "o que é preciso rever é o destino, não antigos papéis/Lugares e capítulos de uma vida inteira". E a cantora leva sua vida seguindo este preceito, construindo sua história sem pensar no que suas atitudes possam acarretar em sua carreira. Se por um lado isso faz dela uma artista engajada, por outro provoca algumas confusões. Foi assim há três semanas em Belo Horizonte, na estréia de sua nova turnê. Mais que letras picantes como as de "Eu comi a Madona" ("com um N só para n dar processo"), um vídeo dos anos 50 com a atriz Bettie Page (famosa na época por fotos e filmes de caráter sadomasoquista) em cenas sensuais com outra mulher, causou certo espanto na platéia mineira e o boato, ampliado pela internet, de que ela mudaria parte do show que chega ao Canecão carioca no dia 19 de julho. Ela nega que vá fazer qualquer mexida no roteiro. 

_ Bettie Page foi uma atriz muito famosa que utilizava em seus filmes o bondage, uma técnica milenar de amarrar o parceiro. Foi uma revolucionária, uma mulher à frente do seu tempo. A Madonna teve a idéia do "Erótica" (quinto álbum da cantora americana, de 1992) a partir da história dessa moça - conta. - Foi uma coisa bem-humorada. Estamos em 2007. Curioso acharem imagens dos anos 50 pornográficas.Pornográficos são os políticos e suas armações. Fico escandalizada é com a troca de tiros entre polícia e bandidos na favela matando inocentes. 

Cantora lamenta discussão na rede. 

Ana Carolina não esconde que ficou chateada com a repercussão das imagens, principalmente por considerar menos impactantes que a dos outros 2 vídeos exibidos no show durante as músicas "Cristo de Madeira" (com imagens religiosas) e "Nada te faltará" (com cenas de passeatas).-O curioso é que nenhum jornalista carioca foi ao show. Faço questão que eles, os críticos e o público dêem a sua opinião.Quero que digam por eles mesmos, e não por essa turma da internet que não mostra a cara nem o coração - desabafa.A cantora acredita que a função do artista é justamente a de "lutar contra determinados pudores bobos".-Esse papo de homossexualismo é antigo.Até porque muita gente já falou sobre isso antes de mim.Quando dei uma entrevista à revista "Veja" falando sobre minhas preferências bissexuais, foi natural, sem proselitismo 

Show tem releituras de Madona & Marina Lima.

Cantora toca piano em público pela primeira vez Apesar de achar a discussão sobre preferências sexuais anacrônica, Ana Carolina diz ser importante falar sobre o tema para "abrir a cabeça de algumas pessoas". Para ela, a relação entre iguais é muito natural para uma boa parcela da sociedade.- Meu público vai dos 13 aos 70 anos.Posso até modificar o pensamento das pessoas, mas não sou capaz de transformar ninguém em nada. Hoje você vai na Lapa e as meninas fazem o modelito lesbian chic para atrair a atenção justamente dos garotos.Nesse caso é até um fetiche.Mas a cantora prefere dar um ponto final na discussão para que o foco seja o show.Com a direção de Monique Gardenberg, para Ana Carolina uma integrante do seleto time das melhores diretoras com que trabalhou, ela abre de maneira singela, tocando apenas um baixo elétrico, acompanhada por vocais e marcações nos dedos de seus músicos. Depois, como ela mesma define, vem o soco no estômago:- Quando entra "Eu comi a Madona", o show pega fogo. Em Minas, um repórter de um jornal do interior me perguntou se era verdade. Eu respondi: "É claro!", e morri de rir.A cantora diz que não se fia em seus sucessos e que seu público fiel, quando pede música, sempre pede alguma menos conhecida, para ela sinônimo de comprometimento com seu trabalho. Por isso ela sempre procura agradar a sua platéia com inovações. Em "Dois Quartos", por exemplo,ela relê "Três", do repertório de Marina Lima; interpreta "Fever", de Madonna; e toca piano pela primeira vez em um palco.- Acho importante dar o melhor de mim sempre, tentar fazer as coisas diferentes. Acho que é uma prova de amor ao público tentar melhorar,surpreender. 

Rádio cobrou jabá para tocar música lançada na Internet.

Desde que estreou, em 1999, Ana Carolina lançou um disco a cada dois anos, sendo o único intervalo o referente ao projeto "Ana e Jorge". Para ela, é o tempo natural de se desenvolver um projeto. Por isso tinha mais de 40 canções prontas da última vez que entrou em estúdio.- Não tenho uma lógica comum de compor. Posso criar um método racional que sirva como um caminho, seguindo os preceitos de um movimento chamado Eulipo, que tinha como ideólogos Georges Perec e Italo Calvino. Mas outras canções são só amor. "Cabide", que fiz para Mart'nália, foi assim. Passou um filme na minha cabeça com ela tomando todas, andando com aquele jeitão pela Lapa.Nesse processo, entre métodos e a liberdade, ela lembra da parceria com Tom Zé em "Unimultiplicidade", uma crítica à corrupção:- Não tínhamos CD, nada. Lançamos na Internet por desencargo de consciência. Não é que veio alguém de uma rádio me pedir jabá! Ouvi uma frase ótima em não sei qual filme: "Os políticos, pelo mesmo motivo que as fraldas,têm que ser trocados constantemente."Para quando Ana Carolina citar a frase outra vez, aqui vai o nome do filme: "O homem do ano", de Barry Levinson.

Fonte: O Globo 

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"Acho engraçado", diz Ana Carolina sobre vídeos pornôs

A cantora Ana Carolina, que participou, neste domingo, do Domingo do Faustão, comentou sobre os vídeos pornográficos exibidos em seu show em Belo Horizonte, que chocaram a platéia mineira, no mês passado.


"Achei engraçado, pois o vídeo é de 1950 e chocou um pouco as pessoas aqui em 2007, e eu acho engraçado. Porque me choca mais a troca de tiros no Morro do Alemão, as CPIs que não chegam a lugar nenhum... Aí as pessoas ficam constrangidas com um vídeo de 1950... Acho engraçado..."

A exibição dos vídeos acontece durante a performance das músicas Eu Comi a Madonna e Cantinho, que estão no repertório do show Dois Quartos, cuja exibição começa, no próximo dia 19, no Canecão, no Rio de Janeiro, e que chega a São Paulo no dia 2 de agosto.

A cantora declarou à revista Veja, na edição de 21 de dezembro de 2005, que era bissexual. Também quando questionada por que cantava a música Eu Gosto É de Mulher, do grupo Ultraje a Rigor, deu a seguinte declaração: "Essa música tinha uma conotação machista na voz do Ultraje a Rigor. Quando eu canto, ela fica com outra conotação", disse aos risos.

Na última terça-feira, Ana Carolina cantou novamente Eu Comi a Madonna, durante o Prêmio Multishow de Música Brasileira. A canção tem alto teor erótico. 

Fonte: Terra

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Ana Carolina esclarece beijo gay

Cantora diz que não vai retirar o polêmico vídeo, com cena de amor entre mulheres, de seus shows



Foto: Anderson Borde
Ana Carolina e Zélia Duncan no show de Rita Ribeiro, no Canecão, onde Ana deu as declarações
No dia 15 de junho, Ana Carolina estreou seu novo show "Dois Quartos", em Belo Horizonte. A apresentação causou polêmica ao exibir cenas de um vídeo erótico gay, que mostrava cenas de duas mulheres se beijando, durante a apresentação das músicas "Cantinho" e "Eu Comi a Madonna".

Até mesmo os fãs da cantora se sentiram muito desconfortáveis e o debate na internet foi intenso, sobretudo na comunidade da cantora.

Na noite desta quarta-feira, 4, ao final do , no Rio, Ana Carolina falou pela primeira vez sobre a polêmica.
"Não quero botar mais lenha na fogueira, mas não vou mudar nada do show. Quando vier para o Rio e São Paulo, vai continuar o mesmo. O que me espanta é que um vídeo da década de 50 ainda cause tanta polêmica", disse a mineira, que .

"O que me deixa indignada não são duas mulheres se beijando, e sim a troca de tiros na favela do Alemão, matando civis trabalhadores e inocentes todos os dias. Isso me escandaliza muito mais", afirmou Ana Carolina.

O show "Dois Quartos", dirigido por Monique Gardenberg e com cenário de Gringo Cardia, estréia no Rio dia 19 de julho, no Canecão, no Rio.

Fonte: EGO

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Turnê de Ana Carolina com cenas ‘picantes’ chega ao Rio e São Paulo

A cantora mineira Ana Carolina continua com a turnê “Dois Quartos”, que começou no mês passado em Belo Horizonte/MG. Outras duas capitais já têm datas agendadas para receber a cantora.

Entre os dias 19 e 29 de julho, Ana Carolina se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro. Na primeira semana de agosto a cantora estará se apresentando na capital paulista. Os hows em São Paulo acontecem no Tom Brasil nos dias 02, 03, 04 e 05 de agosto.

A atual turnê de Ana Carolina vem causando polêmica pelas imagens apresentadas durante a execução da música “Eu Comi a Madonna”. As projeções teriam chocado parte do público por conterem imagens supostamente pornográficas.

Ana Carolina se apresentou na última terça-feira na entrega do Prêmio multishow e cantou a música citada, porém as imagens exibidas durante a apresentação foram menos explícitas do que em seus shows. Na ocasião ela recebeu o prêmio de ‘Melhor Cantora’.


Fonte: Território da Música

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Prêmio Multishow não tem um grande vencedor e mostra que o canal se aproxima do estilo MTV

RIO- Ivete Sangalo foi indicada quatro prêmios e levou dois. Marcelo D2 e Jota Quest, indicados a três, levaram um cada, o rapper pelo melhor clipe para "Dor de verdade" e Rogério Flausino, do Jota, como melhor cantor. Caetano Veloso e Negra Li, também indicados a três, nada levaram. O homenageado do ano foi Chico Science, morto há 10 anos. Ele teve sua vida e obra lembradas com um resumo de história e obra no telão e os Paralamas do Sucesso e a Nação Zumbi juntos no palco fazendo uma sonzeira com "A cidade", "A Praieira", cantadas por Jorge du Peixe, vocalista da Nação, e Marcelo D2 e "Manguetown", cantada por Herbert Vianna, canção gravada pelos Paralamas em 1999, no "Acústico MTV".

A noite teve dois micos. Ana Carolina cantando "Eu comi a Madona", uma canção amorfa que mereceu apenas aplausos durante dois segundos e trinta e seis milésimos e Dinho Ouro Preto na apresentação do prêmio de melhor cantora. Ele entrou, pediu para recuperar o fôlego, abriu o envelope e mandou que a vencedora era Ana Carolina.

Só que antes tinha que passar um vídeo das indicadas, daí ficou um buraco no tempo da transmissão ao vivo. Ele percebeu a mancada, caiu de joelhos, e saiu se desculpando: "Foi mal. Me falaram para não fazer isso mil vezes, mas estou muito emocionado, a gente não esperava ganhar. Estava comemorando lá atrás. Desculpe, não foi desrespeito com as outras indicadas," mandou ele. Pelo menos tapou o buraco. O Capital levou o troféu de melhor grupo. E cantou "Eu nunca disse adeus", um quase plágio de "American pie", de Don McLean - dá pra cantar a letra junto. Na reprise, que foi ao ar de madrugada, a mancada foi editada, com a inclusão das indicadas e a exclusão do mico de Dinho.

O prêmio Multishow caminha a passos largos para se tornar um Video Music Brasil da MTV, com paulistização e tudo. A apresentadora (maravilhosa) Fernanda Torres mandou bem num dos intervalos, dizendo que o prêmio antigamente era solene e desde o ano passado virou "essa loucura jovem". A listagem geral de indicados comprova isso com escassa presença da MPB e do samba e presença maciça do pop rock (CPM 22 e Charlie Brown Jr. destacaram que era a primeira premiação deles no Multishow). O cenário não faria feio no VMB. Objetos geométricos que serviram de telas para projeções, um emaranhado de fitas no fundo e dois painéis de colagens a la arte pop que poluíram a imagem na tela da TV.

Se Caetano Veloso anda tirando onda com um disco de rock que, a rigor, nem de rock é, seu amigo tropicalista que está ministro, mostrou que bem antes meteu o gogó na eletrônica. Gil abriu a noite com o batidão de "Pela internet" com a invocação de uma homepage cheia de gigabytes para construir uma jangada. Tudo a ver com o homenageado da noite, artífice da junção do mangue com a linguagem binária do universo virtual. E tudo a ver também com o conceito de multisintonia que os gênios do marketing criaram para o prêmio este ano. Prato cheio para o anúncio feito por Fernanda Torres sobre a transmissão do prêmio pela rádio internética e ainda com imagem em tempo real pelo site da Globo.com. "Entramos no ar com tanta tecnologia num ano de caos aéreo," mandou ela. Esquivando-se de uma fiarada que os roadies tiraram à sua volta, ela reclamou que havia muito fio e que ano que vem será wireless (sem fio).

E chamou seu companheiro de “Os normais” Luiz Fernando Guimarães para apresentar com ela o prêmio de melhor clipe. Afiadíssimos pela convivência, os dois improvisaram um esquete como se nunca tivessem trabalhado juntos e chamaram Marcelo D2 para o prêmio de Melhor clipe por “Dor de verdade”, um prêmio que, a rigor, não é dele, mas do diretor Johnny Araújo, ausente. E por uma música que não é dele, parceria de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz.

Fonte: O Globo


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O badalado arraiá de Gilberto Gil

Ministro casa com a mulher após a quadrilha



Foto: Cristina Granato
O Ministro Gilberto Gil e o DJ Marlboro no arraiá. 
Teve  para Gilberto Gil neste sábado, 30, na casa de Olavo Monteiro de Carvalho, no bairro de Santa Teresa, no Rio.

O Ministro da Cultura reuniu a família e muitos amigos para comemorar seu aniversário - Gil completou 65 anos na última terça-feira, 26.

"Tivemos de tudo, todas as comidas típicas, brincadeiras como pescaria e até um touro mecânico. Um trio de forró e a quadrilha deram o tom da festa", diz Preta Gil, filha do ministro, que garantiu que cerca de 800 convidados estiveram por lá.

Como manda a tradição, os anfitriões, Gil e Flora (mulher do músico), se casaram após a quadrilha. "Jorge Mautner foi o padre que celebrou o casamento do papai e da Flora. Ele fez um discurso lindo da renovação dos votos, com direito ao 'sim' dos noivos", revela Preta.

"As grávidas mais bonitas do Brasil (Carolina Dieckmann, Amora Mautner e Danielle Winits) não desgrudavam da máquina de algodão doce", diz a filha do ministro, que revelou ainda que a irmã Isabela foi a vencedora da rifa de um fusca 66. A renda foi revertida para uma instituição de caridade. 

 MODELITOS


Foto: Pedro Paulo Figueiredo
O visual Caipira de Glória e Cléo Pires 
Como a festa foi a caráter,  todos os convidados estavam vestidos de ‘caipira’. Quer dizer,  quase todos, Regina Casé preferiu ser mais ousada e optou por um visual de oncinha.

Glória e Cléo Pires foram as que mais capricharam no visual. Com direito a chapéu de palha, penteado maria-chiquinha e maquiagem caipira. 

Daniele Winits e o marido Cássio Reis também se sairam muito bem com o traje de 'casal caipira'.

Já Camila Rodrigues e Bruno Gagliasso quebraram o protocolo e foram de roupa comum. 

O casal mostrou estar firme e forte - há uma semana, uma revista semanal publicou que o ator teria beijado Alessandra Negrini, sua colega de elenco, numa festa de "Paraíso Tropical".

"No final da noite, quando todos já estavam cansados, surge Ivete Sangalo, que mesmo chegando mais tarde sacudiu todo mundo dando uma canja", finaliza Preta. 

Fonte: EGO

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