"Meu estilo é: faço o que gosto"

Uma das cantoras mais festejadas - e que mais vendem discos no Brasil - Ana Carolina diz que seu novo show é power pop, confessa que adora que seus fãs sejam escandalosos e afirma que ter assumido sua bissexualidade melhorou sua relação com o público.
Ana Carolina: "A sinceridade é minha arma contra a hipocrisia"


ÉPOCA - Como é ser uma das cantoras mais amadas do Brasil?

Ana Carolina - Faço o que posso para merecer. Me sinto honrada!

ÉPOCA - Seu show é bastante eclético. Como você o classificaria, dentro da sua carreira?

Ana Carolina - Eu diria que é power pop: toco baixo, guitarra, violão, pandeiro e piano. A banda tem nove componentes e o repertório é um apanhado de todos os meus discos, que trazem desde as baladas mais suaves ao rock pesadão. Canto também duas canções gravadas por outras intérpretes como Eu que não sei quase nada do mar (Ana Carolina/ Jorge Vercilo), gravada por Maria Bethânia, e Cabide (Ana Carolina), gravada por Mart'nália. Faço três regravações: Fever, Eu sou melhor que você e Três (Marina Lima e Antonio Cícero).

ÉPOCA - O quanto você mantém de seu estilo de começo de carreira?

Ana Carolina - Tudo, porque o meu estilo é: faço o que gosto! Minhas influências são muitas e vão do samba ao techno, portanto sou uma condensadora de estilos e gosto de me sentir assim.

ÉPOCA - Seu público é bastante escandaloso - grita, elogia, canta junto bem alto. Você gosta?

Ana Carolina - Claro que sim! Quando estou no palco e vejo que minhas músicas dão sentido à vida daquelas pessoas que me assistem, instantaneamente essas pessoas atribuem sentido às músicas que faço.

ÉPOCA - Ter assumido sua bissexualidade publicamente mudou, de alguma forma, sua maneira de se relacionar com o público?

Ana Carolina - Para melhor. A sinceridade é minha arma contra a hipocrisia.

Fonte: Época

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